O transplante de rim acontece a partir da doação de um rim saudável para um paciente que possui insuficiência renal. Por meio de uma cirurgia, o órgão é implantado e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. O procedimento é altamente recomendável, tendo como vantagem principal a melhora na qualidade de vida do paciente transplantado.
Mas, ainda existem muitas dúvidas a respeito desse assunto! Por isso, no artigo de hoje, elaboramos os principais mitos e verdades sobre esse tema. Confira!
Pessoas falecidas podem fazer a doação
VERDADE. Nesses casos, a doação só é permitida caso tenha autorização da família e se for constatado o diagnóstico de morte encefálica. Antes de ser retirado, vários exames são realizados para certificar que o doador apresenta o órgão em bom estado e que não possui nenhuma doença transmissível. Além disso, são feitos testes de compatibilidade. É importante destacar que para receber o órgão de doador falecido é necessário estar inscrito na lista única de receptores de rim, da Central de Transplantes do Estado onde será feito o transplante.
Pessoas em vida podem doar
VERDADE. No caso de doadores vivos, basicamente são feitos os mesmos exames para verificar as condições de saúde de cada doador, a fim de garantir que nenhuma doença possa ser transmitida ao receptor e para que o risco de realizar a cirurgia para retirada do órgão seja reduzido.
O rim transplantado funcionará bem sempre
MITO. Isso vai variar conforme o organismo de cada um. É preciso levar em conta o número de transfusões sanguíneas feitas, os transplantes anteriores, as intercorrências ocorridas no momento do transplante renal, entre outros fatores.
É necessário manter um acompanhamento médico após a operação de transplante
VERDADE. O controle após a cirurgia é feito a base de remédios chamados de imunossupressores. Eles diminuem a chance de rejeição do órgão no corpo. Por isso, é essencial fazer um acompanhamento médico para monitorar esse quadro.
Qualquer pessoa pode ser doadora
MITO. Para ser um doador é preciso estar em ótimas condições de saúde. Sendo assim, portadores de enfermidades hepáticas, cardiovasculares ou infecciosas são contraindicados. Além deles, pacientes que utilizam drogas e álcool em excesso, e que possuem distúrbios psiquiátricos, não são indicados.
Após o transplante o paciente pode comer de tudo
MITO. Após a operação é importante evitar alimentos crus, como legumes, carne mal cozida, entre outros, e alimentos ricos em sal e açúcar. É importante ter uma dieta rigorosa e bem orientada por um nutricionista.
O rim transplantado pode não funcionar
VERDADE. Cada organismo responde de uma forma diferente ao transplante. Sendo assim, há casos em que o órgão transplantado não funciona e o paciente passa a fazer diálise novamente.
Todo paciente pode receber um transplante
MITO. Pessoas que tiveram câncer há pouco tempo e que não curaram a doença,, pacientes com doenças graves em outros órgãos ou com infecções ativas devem ser avaliadas com cautela.
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